Levantamentos
Sísmicos
Tempestades
Pluviométricos
Estiagens

Não tenho como meu objetivo fazer qualquer apologia ao desastre, ou tratar do assunto das tragédias climáticas com observações apocalípticas. A intenção com o levantamento dos fenômenos que ocorrem em todo o mundo, pretende compreender suas origens, saber como se desenvolvem e se possível, buscar meios para que possam ser amenizados tanto quanto possível.

Os eventos sísmicos têm relação direta com o movimento das placas tectônicas, isso é admitido e definido como seu principal agente ou fator de origem. Se este fenômeno possui esta definição, é imprescindível a busca pelos métodos que permitam saber os motivos que promovem estes efeitos, pois deste modo pode ser possível encontrar meios para que isso seja corrigido.

As tempestades que causam os furacões, tornados, ciclones, tufões, tempestade tropical ou até mesmo os redemoinhos, possuem a mesma forma de desenvolvimento. As suas origens são as mesmas e diferenciam-se apenas pela maneira como são tratados, sendo de Tornados nos fenômenos que incidem sobre a superfície no meio Oeste dos EUA, já definido como "Corredor dos Tornados", dada à sua elevada ocorrência. Eles também são apelidados de "Twister" pelos norte-americanos.

No Oceano Atlântico ou no Oceano Pacífico, eles recebem o nome de Furacão, partindo desde a sua categoria menor em F-1, até a maior em F-5, pela escala Saffir-Simpson, nos EUA seu nome é Hurricane.

No Oceano Índico, eles recebiam o nome de Ciclone, variando de denominação de acordo com a sua intensidade, sendo a menor com os Ciclones Tropicais.

No Japão, foram chamados de "Tífons", denominação que foi americanizada para "Typhoons", são os Tufões.

O Brasil ainda não se habituou com a existência deste fenômeno em seu território, existindo uma forma generalizada e irregular para se tratar deste fenômeno quando ele ocorre aqui.

A denominação de Tempestade Tropical por exemplo, é feita com o intuito psicológico, visto que a velocidade dos ventos sendo muito menores, são muito menos prejudiciais, do que os maiores e mais devastadores. Tanto em superfície terrestre, quanto em alto mar ou regiões costeiras, se a intensidade for menor, será tratado de Tempestade Tropical, não importa a sua localização, seja no Ocidente ou no Oriente. Já as ocorrências maiores, receberão definição distinta de acordo com a localidade, ou seja, Tornado se ocorrer no meio-oeste dos EUA; Furacão para as atividades desenvolvidas na América Central, Pacífico norte oriental; Ciclone quando sua ação se desenvolver no Oceano Índico ou, se sua ação for maior na categoria F-5, chegaram a ser tratados como Ciclone no Atlântico Norte; e finalmente de Tufão para as que ocorrem no Oceano Pacífico Ocidental (Filipinas, Indonésia, Coréias, China, Japão, etc.).

Já ocorreram os relatos jornalísticos denominando como Ciclone, ou como Tufão, um fenômeno que não passou de uma Tempestade Tropical no RS, SC, PR, SP ou em MG, apesar de sua destruição relativamente significativa. Mas a destruição em áreas devastadas por este fenômeno no território brasileiro, deve-se principalmente à dois fatores: o despreparo e falta de estrutura nos imóveis que não têm como possibilidade antecipada, uma ocorrência desta ordem, fazendo com que, por exemplo, sejam muito comuns o uso de telhas romanas ou francesas, algo que não se aplica para regiões de tornados nos EUA; o segundo fator, diz respeito à ausência do monitoramento deste tipo de fenômeno em nosso território, algo que no passado já evidenciou ser fundamental para minimizar o número de vítimas fatais.

Se os Furacões e Tufões que atingiram a Martinica em 1776 (6.000) e 1780 (22.000), Bangladesh em 1822 (40.000) e em 1970 (1.120.000) tivessem sido monitorados, haveria o alerta para as suas populações e conseqüentemente a remoção para abrigos e preparo das moradias, o que não ocorreu e infelizmente causou os números fatais.
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