Antártida

Antártida é uma palavra de origem grega que reúne os termos anti (oposto) e arktos (urso), referindo-se à constelação polar de Ursa Menor (Little Bear). Existia uma crença entre o povo grego de que existia uma porção de terra no extremo oposto ao Ártico e sua denominação está relacionada ao fato de acreditarem nesta existência.

A expressão é uma incógnita no Brasil por influência de idiomas. Antártica deriva do termo inglês Antarctic e Antártida é uma expressão espanhola. Não por relacionar ou por evitar a relação, mas porque o termo Antártida se aproxima das expressões latinas das quais o português também é derivado, iremos tratar esta região como Antártida.

A Antártida possui o registro da temperatura mais baixa já registrada no planeta. Foi no dia 21 de Julho de 1983 na base científica russa de Vostok com 89,2 graus centígrados.

O Pólo Sul magnético da Terra se apresenta distante do extremo sul polar do planeta em cerca de 2.600 km. Razão deste posicionamento está na inclinação do eixo polar em 35 graus.

Os primeiros registros nos tempos modernos a respeito de expedições, explorações e catalogação dão conta de que foi James Cook quem circunavegou o Círculo Polar Antártico, mas não chegou a avistar o continente gelado.

Somente em 7 de Fevereiro de 1821, um caçador de focas, o norte americano John Davis desembarcou no continente.

Em 1823, o baleeiro britânico James Weddell descobriu o mar que tem o seu nome e atingiu o ponto mais meridional, nunca antes alcançado por qualquer outro barco.

Em 1840, três expedições separadas 8 uma francesa chefiada por Jules Dumont d’Urville, outra britânica sob o comando de sir James Ross e a terceira norte-americana dirigida por Charles Wilkes 8 percorreram trechos de costa suficientes para lhes dar a certeza de que a terra coberta de gelo que viram era realmente uma massa continental.

Incentivadas pelo Congresso Geográfico Internacional, várias nações enviaram expedições, como a britânica dirigida por Robert Scott e Carsten Borchgrevink. Também foram realizadas expedições patrocinadas por particulares, como a da Suécia, dirigida por Otto Nordenskjöld, e a da França, comandada por Jean Charcot.

A busca do pólo Sul foi o objetivo dominante da série seguinte de expedições. Em 1910, Roald Amundsem iniciou uma expedição que chegou ao pólo Sul em 14 de dezembro de 1911.

De todos os heróis da exploração da Antártida, nenhum entrou tão mal para a história quanto Robert Falcon Scott. Afinal, não bastasse ter perdido a corrida ao pólo Sul para o norueguês Roald Amundsen -que alcançou o local quase um mês antes dele, em 14 de dezembro de 1911-, o capitão da Marinha Real britânica ainda morreu no caminho de volta, assim como quatro de seus companheiros, em março de 1912.

O mito criado em torno de Scott fala em imprudência, inépcia e imperícia. Reza a lenda que ele morreu -e matou seus homens- porque planejou mal a expedição. Usou pôneis para sua marcha no gelo, enquanto Amundsen lançou mão de cães, mais leves e rápidos.

Desprezou os esquis, confiando na tração humana para percorrer os quase 1.300 km até o pólo. Levou pouca comida e pouco combustível, era um péssimo navegador e não entendia nada do clima antártico.

Contudo, inquieta o fato de que diversos trabalhos já tivessem sido realizados sobre esta região, existindo não apenas uma melhor perfeição nos trabalhos de contorno, como também definem com maior precisão sobre o que pode ser as partes divididas do continente, entre parte congelada e parte terrestre (ver Phillipe Buache).

O mapa acima atribuído a Mercator, assim como o mapa anterior também de sua autoria, não são os únicos, existindo também os trabalhos de Phillipe Buache e Piri Reis, sendo este último autor de dois trabalhos onde apresentou em 1512 e em 1517 a Antártida e as Américas.

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