Dionysius

124 d.C.

O mapa de Dionysius criado em 124 d.C. foi elaborado nítidamente a partir de mapas mais antigos que lhe tinham chegado em mãos. Ele consegue representar com perfeição o território italiano, as ilhas do Mediterrâneo, Grécia, Turquia, Mar Egeu e Mar Cáspio, tanto quanto a península Arábica. Mas não possui qualidade quando da tentativa de se fazer representar as ilhas britânicas e deixa evidente a falta de conhecimento sobre as regiões ao sul da África e ao leste da Ásia.

Fica muito claro também que existia uma mentalidade fixada na condição de mapeamentos elaborados a partir de uma ordenação magnética tendo o referencial magnético e todas as porções de terra emersas acima da superfície em seu redor com as águas oceânicas em sua volta.

Isso porque neste mapa também temos a apresentação de uma região que era conhecida como "Pontus Eixinus". Isso não pode se referir a outra condição que não seja a de um dos pólos magnéticcos terrestres.

Não por acaso esta reigão atualmente é conhecida como Mar Morto, por causa do seu elevado grau de salinidade. A salinidade elevada é uma das características dos Círculos Polares, sendo não apenas um resultado da força centrífuga desprendida pelo planeta girando em torno do seu eixo, mas também porque as geleiras formadas a partir da incidência pluviométrica de neve e de tempestades, faz concentrar em forma de gelo nas regiões polares por causa da baixíssima temperatura.

O gelo que é formado possui baixa densidade enquanto que as águas são de elevada densidade por razão da sua salinidade concentrada. Por este motivo, nós temos a explicação para que os icebergs não se degelem mesmo em contato constante com as águas dos círculos polares.

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