Tempestades |
Ocorrências
registradas por furacões, tornados, ciclones, tufões e tempestade
tropical |
Tabela de fenômenos ocorridos
e registrados no planeta em cada década. Todas as tragédias
são relativas a furacões, tornados, ciclones, tempestades
tropicais, tufões e vendavais em todo o mundo. |
Década: | Número de ocorrências | Vítimas fatais: |
1820 | 01 | 40.000 |
1830 | 00 | 00 |
1840 | 01 | 317 |
1850 | 00 | 00 |
1860 | 00 | 00 |
1870 | 00 | 00 |
1880 | 00 | 00 |
1890 | 02 | 372 |
1900 | 02 | 6.143 |
1910 | 00 | 00 |
1920 | 01 | 698 |
1930 | 01 | 419 |
1940 | 01 | 00 |
1950 | 01 | 115 |
1960 | 04 | 45.000 |
1970 | 05 | 1.134.000 |
1980 | 16 | 1.363 |
1990 | 46 | +/- 200.000 |
Na década de noventa os centros
de pesquisa e acompanhamento dos tornados nos EUA informaram que cerca
de mil tornados incidiram em média neste país e que 2 %
atingiram o nível 5 com velocidade superior a 450 km/h. Os dados mencionados são referentes a todos os fenômenos expressivos cujas incidências tenham proporcionado prejuízos consideráveis para os locais de sua ocorrência. Não são mencionados os dados e as datas de parte dos tornados (como os noticiados na matéria colhida em um jornal norte-americano), em razão da falta de noticiários a respeito de suas ocorrências, pouco divulgada fora dos EUA: “Foram registrados ontem mais de 70 tornados que atingiram todo o sudeste do país.”; “Danos à agricultura e prejuízos incalculáveis com a destruição de pontes, portos, avenidas e moradias é o saldo do temporal que atinge o Chile há cinco dias. A situação da agricultura tem sido classificada como catastrófica com a morte de 170 mil cabeças de gado.” Robert Dyer, geólogo e pesquisador radicado em Petrópolis no RJ, no ano de 1979 percebeu em fotos aéreas tiradas no ano de 1964 sobre o Paraguai, extensas faixas de terra retilíneas e desmatadas com cerca de 2 km de largura e até 100 km de extensão, bem como fotografias de anos posteriores apresentando cerca de 50 km de extensão para uma área desmatada no Estado de São Paulo e também no Paraná, evidenciando que este processo esteja relacionado a um furacão ou tornado na região. Grande parte destes eventos quando ocorrem no Brasil se apresentavam em regiões de baixa densidade demográfica, o que impedia a sua divulgação (matéria do jornal O Estado de São Paulo de 31 de Outubro de 1998). Segundo o que o Word Almanac menciona, a freqüência de intensidade em todo o mundo tem aumentado. Um grande furacão ocorreu no século XIX que matou 400 pessoas nos EUA entre 11 e 14 de Março de 1888, houve até set. de 1996, noventa e nove grandes furacões e tufões, David e Frederick em 79 mataram em torno de 2 mil pessoas deixando 100 mil desabrigados. Tufão nas Filipinas em Setembro de 1984 matou 1363. Na data de 12/11/70, 1.120.000 morreram em Bangladesh por causa de um Tufão com ventos de até 240 km/h matando entre 300 e 500 mil quando uma onda de 15 metros atingiu a costa do Paquistão oriental, Delta do Ganges e seis ilhas da região. De maio a dezembro de 1995 os jornais noticiaram 8 tufões, 11 furacões, 19 tempestades tropicais e 4 tornados de forte intensidade matando 1.200 pessoas com centenas de desaparecidos e mais de um milhão de desabrigados. Uma imagem de satélite naquele ano, apresentou 3 tempestades tropicais e 2 furacões atravessando o Atlântico da África em direção ao Caribe. Na primeira metade do século XIX eram de 2 a 3 por década. Para o Dr. Strykovski, sobre o aumento da freqüência dos furacões: “Eis o que sabemos com certeza: os furacões estão ocorrendo em intensidade e freqüência cada vez maiores. Os dados das companhias de seguro nos EUA indicam que ocorreram 29 tempestades catastróficas na década de 90 até o ano de 1997. É mais do que o dobro do que foi registrado na década de 70 que foi de 14 e só o ano de 1995 produziu mais furacões do que toda a década de 60.” |
Data e local de ocorrência dos fenômenos relacionados. A maior parte dos registros definem o tipo de fenômeno mas diferencia a interpretação de acordo com a região do planeta em que tenha ocorrido, Tufão para o Oriente e Ciclone para o Ocidente, Tornado para fenômenos em superfície terrestre e Furacão para tempestades maiores nos Oceanos; as Tempestades com velocidade inferior à 120 km/h são tratadas como Tempestade Tropical. Nos últimos anos, convencionou-se fazer uso de nomes iguais para as tempestades ocorridas em anos diferentes, com a diferença de que um fenômeno devastador não terá seu nome utilizado novamente, por exemplo, os Furacões Mitch, Andrew e Floyd, seja pelo número de vítimas fatais, seja pela área devastada. |
Século XV |
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Ano 2.004 |
O Japão faz uso de diferentes categorias de alerta para a ocorrência de Tufões ou Tempestade Tropical em seu território, confira abaixo: 1- Chuuihoo: aviso sobre a possibilidade de desastre natural (é interpretada como possibilidade e mantém a população local em alerta); 2- Keihoo: alerta para desastre natural grave e conselho para iniciar preparativos para possível necessidade de refúgio (supõe a possibilidade de problemas com os sistemas de comunicação e viários, o que pode conferir um período de falta de alimentos, por exemplo); 3- Ooame koozui keihoo: alerta para chuva intensa e inundação (é uma categoria maior e necessita preocupações maiores da população, incluindo a reserva de líquidos); 4- Boofuu keihoo: alerta para ventos tempestuosos
(é a mais agravante das situações, é preciso
preparo para manter a família suficientemente abrigada contra os
eventuais fenômenos). Precauções: Na moradia: Coberturas e áreas superiores: - Moradias precisam ter seus imóveis revistos meticulosamente, mas é essencial que exista o cuidado maior de reforço da estrutura das telhas. Telhas romanas ou telhas francesas não são utilizadas nestas regiões, não é recomendado porque não são fixadas ao telhado, mesmo porque ao se desprenderem acabam se convertendo em armas mortíferas deslocadas à grande velocidade e de encontro ao que estiver em sua direção; -Estruturas menos reforçadas, estão muito vuneráveis ao problema dos Tufões, Ciclones, Tornados ou Furacões. Isso porque a massa de ar que vier a se incidir contra a estrutura das telhas acaba formando um vácuo na camada superior na passagem do ar, isso promove a ascensão das telhas, sendo literalmente sugadas. Com o menor movimento para cima, estas telhas são lançadas para longe. Manter a estrutura suficientemente presa é a maneira mais correta, mas também é preciso adotar medidas mais corretas para a formação da estrutura, entre elas é o uso de travamento nas vigas que precisam ficar bem aderidas aos pilares de sustentação, a outra é o uso de estruturas de aço e não as de madeira simples, porque não suportam ventos superiores à 100 km/h.
-tanto em jardins, como em quintais, varandas, etc, deve-se tomar o cuidado de guardar todo tipo de produto, brinquedo, equipamento, etc. Isso porque eles serão sugados pelo Tornado e podem ser lançados à uma distância muito grande, podendo não apenas danificar o produto evidentemente, mas o que é mais perigoso, chocar-se contra outra pessoa, mesmo em uma moradia (quebra de uma janela por exemplo).
-conferir a presença de aberturas (qualquer abertura permite a passagem do ar e promoverá aumento de pressão interna na casa, lançando a porta, janela ou mesmo o telhado para fora). Em caso de janelas, elas devem ser protegidas por tapumes de madeira pois são alvos de pedras, ou de qualquer coisa que esteja solta no momento do fenômeno.
-moradias de madeira são muito vulneráveis à ação de um tornado, o melhor é abandonar o local, não há nada que possa ser feito quando um tornado tiver velocidade de seus ventos superior à 150 km/h. Neste caso, deve-se remover tudo o que for possível e de valor. Em alguns casos, já houveram pessoas que formaram um cone ou um triângulo sobre a moradia. Isso pode dar um bom resultado, mas será imprescindível a boa fixação do material de cobertura e principalmente, que este seja suficientemente resistente contra danos externos como a queda de uma árvore ou o impacto de um objeto com peso significativo, pois isso pode causar uma abertura, algo que será fatal.
- Conferir a presença
de fios da rede elétrica danificados ou soltos nas proximidades,
principalmente nas portas e janelas (deve-se tomar muito cuidado no momento
da saída); |