_____Entre
a realidade e a ficção desenvolvida por todos os que
se envolveram sobre o assunto deste grande império, a começar
pelo próprio povo grego, passando por Aristóteles principal
opositor nos tempos de Platão, por pensadores da Europa na
idade Média e finalizando com as sociedades espíritas
e parapsicólogos contemporâneos, ficou estabelecida uma
imensa barreira chamada incredulidade. |
Aristóteles 384-322 a.C. |
_____Sobre
isso temos como exemplo claro o trabalho de Martin Ebon em seu livro
'Atlântida as novas provas', porque se baseia principalmente na
teoria obtida pelas escavações realizadas na ilha de Santorini
no Mar Mediterrâneo, comandadas pelo prof. Spyridon Marinatos
da Universidade de Atenas (ironicamente morto no local de suas pesquisas,
quando caiu em uma das escavações em Outubro de 1974).
Ele extrai uma parte do texto especulado por Edward Bacon em seu livro
“Homem, Mito e Magia” (Man, Mith and Magic) onde explana:
“... a Atlântida de Platão era muito semelhante ao
que a arqueologia descobriu das civilizações da Idade
do Bronze do Egeu e Oriente Próximo, assim como os minóicos,
os micênios, os hititas, os egípcios e os babilônios
– entre cerca de 2.500 e 1.200 a.C. Havia então algo errado
com a data de Platão? Os sacerdotes egípcios, ou Sólon
teriam confundido 900 com 9.000 anos? Caso afirmativo, a data do desastre
teria sido 1.500 a.C. ao invés de 9.600 a.C.” |
Spyridon Marinatos |
_____É
atribuída esta afirmação como verossímil
e contraria a data da narrativa em seu total conteúdo, fazendo-se
acreditar em erros para que a sua catástrofe fosse outra e
não a encontrada nestes registros. |
_____Em
tudo isso devemos acrescer que os detalhes mencionados sobre a Atlântida
não conferem com a minúscula ilha de Santorini, porque
não possui área suficiente para caber sequer a Acrópole
com seus templos e não possui área para permitir o canal
que interligaria esta ilha às demais. |
Santorini no Mar Egeu |
fragmento na ilha de Creta da cultura minóica |
_____Além
disso não podemos esquecer que a narrativa tal como apresentada
não foi obtida senão por manuscritos conferidos à
Sólon que os trouxe para a Grécia. |
_____Entre
os memoráveis resultados, nós temos os que foram obtidos
no ano de 1898 por Pierre-Marrie Termier geologista francês
(1859-1930), quando acompanhava uma expedição que desenvolvia
a conecção via cabo telefônico submarino entre
a Europa e a América do Norte. Houve um rompimento deste cabo
a cerca de 900 km ao Norte dos Açores (praticamente no meio
do Oceano), o equipamento que desceu para recuperá-lo, trouxe
consigo nada menos que uma magnetita geológicamente recente
e que é encontrada com relativa facilidade no Soalho do Oceano
Atlântico, quando em contato com a água ela forma um
taquilito vitrificado de magnetita. Este material colhido no soalho
oceânico tratava-se do resultado de uma erupção
vulcânica, onde este mineral rico em minério de ferro,
não obtém esta forma nas condições em
que é encontrado (não está no estado vítreo).
|
Pierre-Marie Termier 1859-1930
|
William Maurice Ewing 1906-1974 |
Este mineral foi observado também
por outro pesquisador, o oceanógrafo norte americano William
Maurice Ewing. Ele ficou estupefado a ponto de se questionar se esta
região do planeta estaria à superfície em tempos
remotos: “...ou o Oceano subiu, ou a terra desceu, qualquer
das duas afirmações será fantástica...”
dizia o oceanógrafo norte americano. Ele dedicou treze anos
da sua vida procurando vestígios de civilizações
na Dorsal Oceânica do Atlântico, sem obter nenhuma resposta.
|
_____É
difícil interpretar deste modo quando temos uma gama de fatores
que associados dão conta de que tudo o que tenha sido tratado
a este respeito esteja mais próximo da verdade do que da ficção.
Sem que tivéssemos provas concretas à cerca da verdade,
já temos material suficiente para entender que não se
tratou de uma lenda, nem de uma sociedade fictícia. O internauta
poderá observar nesta página, a diversidade de exemplos
em todos os segmentos que nos fazem crer que Atlântida verdadeiramente
existiu e que estivesse tal como descrito pelos egípcios, sem
deturpar nenhuma das suas afirmações. |